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A importância de se ter uma lista do que não fazer ‘agora’... (“To Don’t” List)

Durante toda a vida, somos ensinados a querer sempre mais – dinheiro, conquistas, vitalidade, alegria, paz de espírito – e para isto adicionamos mais e mais tarefas à nossa crescente lista de pendências.

Mas e se estes conceitos estiverem errados? E se a resposta para obter mais do que queremos não for adição, mas subtração?

Eu sempre posso escolher, mas devo saber que, se não escolher, ainda estou escolhendo.”

-Jean Paul Sartre

Acontece que as evidências sustentam que, se queremos aumentar nossa produtividade e felicidade, deveríamos estar fazendo menos coisas, e tão somente as coisas certas e combinadas. Focar em fazer tudo é a garantia do insucesso!

Quando você para de fazer as coisas que o fazem sentir-se ocupado, mas não está obtendo resultados (e está drenando sua energia), você acaba com tempo mais do que suficiente para o que importa e uma sensação de paz e espaço que a atividade constante tem mantido fora do seu alcance.

Como pessoas com vida plena - família, carreiras, amigos, paixões, logística e muito mais - como podemos aplicar a sabedoria de fazer menos para nos dar mais tempo e aliviar o estresse sem comprometer nossos resultados?

Precisamos identificar o que não fazer!

E acredite, formular uma lista que deve ser observada com a mesma seriedade da lista do que fazer, pois nossa tendência é manter tudo na lista, mesmo que já tenhamos priorizado o que fazer e o que não fazer.

Mas essa determinação não pode ser aleatória. Deve ser metódica e baseada em evidências, e, principalmente em ‘escolhas’ de prioridade e seleção daquilo que deve sair das prioridades. Uma forma simples de fazer:

  • Desenhe uma linha no meio de um pedaço de papel, longitudinalmente.

  • Decida sobre o tema que você deseja obter melhores resultados e menos estresse.

  • No lado esquerdo, liste as tarefas ou atividades que você executa nessa área do seu trabalho ou vida.

  • No lado direito, faça uma lista das suas maiores "vitórias". Isso geralmente pode ser um passo difícil para algumas pessoas. Não fomos culturalmente condicionados a celebrar a nós mesmos.

  • Desenhe uma linha conectando cada uma das suas maiores vitórias à atividade ou tarefa que foi mais responsável por esse resultado.

  • Circule todas as atividades e tarefas no lado esquerdo do seu trabalho que foram responsáveis ​​por suas grandes vitórias. Olhe o que resta. O que não está circulado é algo que você precisa parar de fazer completamente, minimizar significativamente ou delegar, se for absolutamente necessário.

Frequentemente, as coisas que achamos que "devemos" fazer são simplesmente porque sempre as fizemos ou outras pessoas à nossa volta fazem e pensamos que devemos fazer também.

Em especial, quando falamos de nossos planos nas organizações, a lista do que não fazer é tão importante quanto a lista do que fazer. É muito comum que quando elencamos nossos planos e tarefas, parte delas é relativa a projetos de longo prazo e que deveriam estar em lista de desejos, mas que a despeito dos compromissos firmados, dedicamos boa parte do nosso tempo, focados em avançar em temas não prioritários. Garanta que você e sua equipe tenha uma “TO DON’T” LIST, para relembrar, quando alguém voltar a você com avanços que não estão combinados e que está consumindo tempo, recursos, foco e desviando a atenção.

Repita este exercício para quantas áreas da sua vida você gostaria de melhorar por meio da subtração. Seja implacável. E não se esqueça de considerar o que lhe traz alegria. A felicidade não apenas torna você pelo menos 12% mais produtivo, mas também o que torna a vida digna de ser vivida em primeiro lugar.

A vida não é sobre acumular uma lista de realizações. O que você pode parar de fazer para ganhar mais tempo para si mesmo, ganhar mais tempo para alegria e usar seu tempo com mais significado? Na próxima vez que você definir uma meta ou decidir que deseja melhorar uma área de sua vida - ou simplesmente aliviar um pouco da dor que essa área está causando a você - lembre-se de usar subtração em vez de adição. Divirta-se com a alegria de fazer menos.

Dados extraídos da Harvard Business Review.

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